terça-feira, 15 de dezembro de 2009
NOTA OFICIAL - POSSE
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
ENCONTRO COM O FUTURO !!!
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
A que viemos
As propostas que apresentaremos a seguir não tem a pretensão de ser inovadoras. São propostas simples, mas acreditamos que elas são importantes para recolocar o clube na trilha de glória, e para preparar as comemorações do centenário do clube com o destaque que a data merece. Haverá, certamente, propostas tão ou mais valiosas do que a nossa, e certamente tão bem intencionadas quanto.
I – O Santos FC que idealizamos deverá ser administrado de forma e com estrutura profissional
Ainda que não seja clube-empresa, o Santos FC deverá ser gerido e administrado sob os princípios de máxima eficiência e transparência. Para que isso ocorra, entendemos como absolutamente necessário aprovar alterações Estatutárias que propiciem remuneração às diversas diretorias, que deverão ser preenchidas por profissionais afetos a cada área específica; eliminação de cargos; enxugamento da máquina administrativa; obrigatoriedade de apresentação de balancetes mensais; estabelecimento de rotinas administrativas que garantam transparência e credibilidade, entre outros.
- o presidente eleito indique sua equipe de trabalho baseado em critérios profissionais, e não políticos;
- e que os Estatutos sejam modernizados para permitir a remuneração de diretores, a criação dos cargos de CEO, Controler e Ouvidor e a extinção e requalificação das diretorias e cargos existentes.
Entretanto, não bastam essas providências relacionadas à diretoria executiva. É preciso modernizar o clube como um todo, e para isso defendemos, também, uma ampla reforma Estatutária que contemple:
- mandato de 3 anos, sem direito a reeleição, para a presidência do clube;
- mandato de 3 anos para a eleição do Conselho;
- estabelecimento de proporcionalidade para a eleição do conselho;
- extinção da figura do conselheiro efetivo, na medida em que esses cargos vagarem, até que o clube preencha os cargos do conselho elegendo 150 conselheiros e mais 150 suplentes;
- alteração estatutária que possibilite que as eleições tenham mais de um único ponto de coleta de votos, estabelecendo-se que as "embaixadas" ou "escritórios de representação" do Santos FC que forem criados, sejam considerados como sede do clube, inclusive o portal Santos FC, que poderá ser utilizado para os processos eleitorais e/ou de consultas.
II - O Santos FC que idealizamos tem Pelé como presidente de honra (vitalício)
Já passou da hora de homenagear, em vida, o atleta do século, o maior desportista de todos os tempos, aquele que qualquer time do mundo gostaria de reverenciar. Não basta Museus, não basta estátuas, não basta fotos em vestiários. Pelé deve ser distinguido como presidente de honra vitalício do clube.
Para que isso aconteça, basta vontade política para promover-se as adequações Estatutárias que propiciem essa distinção.
Pelé, aliás, deverá ser parte integrante dos festejos do centenário do clube, o que precisa ser pensado desde agora, através de costuras comerciais, discussão de parcerias, acertos políticos, e tudo o mais que precise ser feito para que o ano de 2012 seja marcado por festejos por todas as partes do mundo, especialmente onde houver clubes com o nome Santos, surgidos em homenagem ao nosso clube.
III - O Santos FC que idealizamos deverá estar atento às oportunidades de mercado
Mais do que somente reduzir despesas, o clube precisa encontrar novas fontes de receita, dinamizando seu departamento de marketing, expandindo a marca SANTOS FC e encontrando parcerias que possibilitem esse acréscimo de receita. Os parceiros deverão ser prospectados por um Bureaux de Negócios, a ser constituído com anuência do clube, por profissionais ligados à área de marketing e publicidade. Ainda que essa intenção seja lugar comum às propostas que são apresentadas em relação ao clube, é necessário fixá-la para que fique claro que entendemos ser essencial o "assessoramento externo" do clube em questões de marketing e publicidade na prospecção dessas novas receitas.
IV - O Santos FC que idealizamos deverá aumentar sua base de sócios para incrementar receitas
Tal como ocorre em todas as negociações comerciais, o tamanho do público alvo é informação de suma importância para viabilizar parcerias, patrocínios e/ou apoios. Aumentar a base de associados a 100 mil sócios no ano do centenário, seria um alvo ambicioso, mas necessário para alavancar negócios nas mais diversas frentes que surgirem.
Sabemos que o interesse na associação ao clube se mede pela distância da sede do clube, uma vez que o mais importante direito garantido ao sócio é justamente o de votar nas eleições do clube (direito que não exerceria se estivesse distante da cidade).
Nossa proposta é ousada: obter sócios do clube em todos os cantos do mundo, mantendo esse direito de voto, seja por acesso criptografado em Portal de internet (nos moldes dos home bankings, tão utilizados e tão seguros), seja por via postal.
O aumento da base de sócios, ao invés de fragilizar o clube no processo eleitoral, na verdade o fortifica, uma vez que somente expoentes da política do clube, ou aqueles que consigam sensibilizar uma verdadeira legião de santistas, terão suas candidaturas tornadas viáveis, livre de oportunismos possíveis em eleições com pouca ou quase nula taxa de comparecimento e voto.
O projeto 100 mil sócios no centenário do clube é perfeitamente factível, se a contrapartida do voto for mantida para os santistas que residam fora do eixo capital-litoral de São Paulo. E quanto aos santistas que residem no eixo litoral-capital, nossa proposta contempla o voto nos escritórios de representação do clube.
V - O Santos FC que idealizamos entende que a diretoria de futebol é o ponto central do clube
Daí porque é esse o cargo que deverá ser melhor avaliado para preenchimento. O diretor de futebol do clube é aquele que dará o perfil do técnico, do trabalho, do projeto. Será dele a incumbência da montagem de uma comissão técnica permanente, estabelecimento de política salarial, aproveitamento das categorias de base, etc.
As decisões de contratações e dispensas de jogadores, as de observação de jovens promessas, as de contratação de profissionais para a comissão técnica, e, sobretudo, a elaboração de um projeto de gestão de futebol, no curso do mandato da diretoria, são sua incumbência específica.
Nossa concepção do Santos FC recomenda que seja um profissional de mercado (que entenda de futebol, não necessariamente ex-jogador), e que tenha capacidade extraordinária de negociação e gestão. Que seja capaz de desenvolver um trabalho coordenado de categorias de base e futebol profissional, com objetivo de municiar o clube com ao menos 5 atletas por ano, seja para aproveitamento, seja para negociação.
Entendemos que, nesse particular, seja absolutamente essencial a montagem do Santos B, para manter os vínculos federativos com nossos atletas da base enquanto não são negociados e/ou aproveitados, podendo haver, inclusive, parcerias com clubes do interior afinados com nossa fisolofia de trabalho.
Ao lado da diretoria de futebol profissional, à qual estará vinculada a diretoria de futebol de base, acreditamos que deva haver uma diretoria de futebol feminino, com total e plena autonomia de trabalho, que deverá ser preenchida por um profissional dinâmico, ágil e profundo conhecedor de marketing esportivo, a quem caberá elaborar um projeto de hegemonia do clube (contemplando inclusive a participação em ligas, em torneios pelo mundo, com patrocínio diferenciado e orçamento próprio). Isso permitiria a tomada de decisões e até a convivência, no clube, de dois patrocinadores com público alvo específico (exemplo: SEMP TOSHIBA para os profissionais e NATURA ou VALISÈRE para o futebol feminino, com público alvo muito mais ajustado ao patrocinador).
VI - O Santos FC que idealizamos fomentará o surgimento do Grupo de Empresários Santistas
O conjunto de medidas propostas (administração profissional, com choque de gestão, responsabilidade fiscal, enxugamento da máquina administrativa, transparência no trato do dinheiro do clube, modernização estatutária, nomeação de Ouvidor independente, aumento da base de sócios, aproximação e parceria com Pelé e sua marca) certamente contribuirá para o surgimento do Grupo de Empresários Santistas, que constituiriam um fundo de investimento no clube, seja para obtenção de reforços, seja para a viabilização de negócios de interesse do clube, ou mesmo para a participação pontual em determinada questão do dia a dia do clube.
VII - O Santos FC que idealizamos será comemorado em todos os cantos do mundo no ano do seu centenário
Um ambicioso projeto do centenário do clube será o coroamento de toda a trajetória de mudança, que começa hoje. No ano do nosso centenário, teremos Pelé como presidente de honra, teremos uma imensa gama de produtos no mercado, teremos um time montado exclusivamente para participar de torneios, de exibições, de festejos, teremos exposições itinerantes, teremos hiperexposição na mídia mundial, excursões pelo mundo, obtendo novos associados, vendendo nossos produtos e difundindo as marcas PELÉ/SANTOS em todo o lugar por onde passarmos.
Ao lado disso, as cidades de Santos e de São Paulo terão exposições, ciclos de filmes, documentários, palestras, festejos, contando pedaços da trajetória do maior time de todos os tempos.
Nesse ano o Santos FC utilizará um uniforme especial em comemoração ao seu centenário.
Mas o centenário precisa ser pensado agora, para que seja muito bem preparado.
E esse agora passa, necessariamente, pelo processo eleitoral de 2009.
Em resumo, portanto, defendemos, como agenda mínima:
1 - Choque de gestão - Gestão profissional do clube com remuneração de diretores e profissionais, enxugamento da máquina administrativa e adoção de todas as práticas modernas de gestão (pregão eletrônico, balancetes mensais disponibilizados pela internet, certificação ISO 9.000 e 14.000, criação dos cargos de Controler, CEO e Ouvidor independente, adequação do organograma do clube para torná-lo empresarial, etc)
2- Modernização Estatutária - Para propiciar:
a) remuneração dos dirigentes do clube
b) estabelecimento de mandato de 3 anos, sem direito à reeleição para a presidência do clube
c) mandato de 3 anos para o Conselho;
d) estabelecimento da proporcionalidade do Conselho Deliberativo
e) extinção paulatina da figura do conselheiro efetivo, mantendo-se somente os conselheiros natos, eleitos e suplentes
f) eleições através de voto direto nas "embaixadas" ou "escritórios de representação do clube", através de portal de internet, ou pelo correio) nomeação de Pelé como presidente de honra do clube, distinção de caráter vitalício) criação dos cargos de CEO, Controler e Ouvidor independente e extinção de cargos e diretorias supérfluas.
3- Preparação dos festejos do centenário do clube a partir de agora, nomeando-se, se for o caso, uma Comissão destinada a tratar especificamente desse assunto, composta por santistas notáveis nas mais diversas áreas de atuação profissional.
4- Facilitar o surgimento do Grupo de Empresários Santistas, para apoiar iniciativas, aportar recursos e/ou viabilizar projetos de maior porte
5- Aproximar-se de Pelé, desde agora, e firmar parcerias e acordos comerciais para o centenário do clube
Como dissemos no início, esses pontos fazem parte de nossa agenda mínima e constituem o que acreditamos ser a base de nossa proposta de mudança (o que não se confunde com Plano de Gestão ou Plataformas Políticas, inerentes aos grupos que desejem disputar o poder no clube). São propostas factíveis, pois a maioria delas depende somente de vontade política em sua implementação.
Estamos convictos de que a hora é realmente de mudança e estamos dispostos a contribuir com o que for preciso para que essa mudança realmente ocorra, a bem do Santos FC e de toda sua torcida.